22 setembro 2015

 
O PROBLEMA DO GORDO.
Imagine um cidadão de meia idade, com saúde e peso normais e que, por algum motivo, e aí não importa qual seja, começa a levar uma vida desregrada, comendo e bebendo exageradamente, fumando demais, dormindo pouco por causa das noitadas e assim por diante, sem se cuidar. É claro que o corpo vai responder. O peso vai aumentar, seus níveis de glicose e colesterol vão na mesma toada e ele começa a se debilitar, ainda que ele não se aperceba, conscientemente, disso.
Os amigos mais chegados e familiares começam a notar as diferenças no comportamento e no corpo da pessoa e começam a alertá-lo sobre o eminente perigo desta sua nova vida. Mas ele, aparentemente feliz neste novo estado, retruca que a vida é curta e temos que aproveitá-la, que não se preocupem porque ele sabe o que está fazendo e todas as desculpas esfarapadas que toda pessoa neste estado costuma arranjar para os outros e, o que é pior, para si  mesmo.
Mas um dia a casa cai. Ele tem um piripaque, vai ao médico que constata, através de exames, que todo o quadro de colesterol, glicose e outros bichos está terrivelmente alterado e, claro, receita uma série de remédios para controlar estes fatores e também uma rigorosa dieta e exercícios físicos regulares.
O cidadão, assustado, ingressa em uma academia, toma todos os remédios, por mais amargos e caros que sejam, mas, como todo gordo, não segue a dieta como recomendado alegando que, um chopinho só não faz mal, ou um chocolatezinho inocente não vai fazer diferença, que noites em baladas não são um problema, afinal ele precisa se divertir, e segue com sua vida "normal".
O que acontece??? A coisa não melhora e, como era de se esperar, pode piorar.
Este é o Brasil. Um país de meia idade, que vinha com sua vidinha pacata e sua saúde controlada, quando, um presidente desvairado cria o "espetáculo do crescimento" levando a população à uma orgia de consumo alavancado pela luxúria dos preços e juros baixos subsidiados.
Os amigos avisaram. Cuidado, isto é um perigo. Mas não adiantou. E durante anos a farra continuou como se o país, e sua população, pudesse aguentar isto. E agora, deu no que deu. Temos que tomar remédios, fazer exercícios e, principalmente, fazer uma rigorosa dieta.
Mas, o que faz  "presidanta". Fornece o remédio amargo e caro através de aumento de impostos, obriga o país ao sacrifício de entrar em uma academia, mas, não faz o regime. Continua com a gastança nos 39 ministérios, alimentando a máquina pública e principalmente um congresso guloso e sem medidas.
Não entende que, apenas "remédios" amargos e caros e esforços em "academias" não são o suficiente. Precisa do regime.


SENÃO........

07 agosto 2014

 

FALTOU INTELIGÊNCIA!!!!

Nestes 12 anos de existência deste modesto E-Journal, a Copa do Mundo foi realizada em quatro ocasiões e, em todas elas, tive a oportunidade de comentar a competição sempre buscando fazer uma correlação entre este evento e a administração empresarial sempre focando algum ponto relacionado ao marketing, a gestão de pessoas, a motivação, etc.
Nesta última, pela repercussão do evento e pela forma como ela terminou para o Brasil, não posso deixar de utilizá-la para analisar os motivos porque ela terminou de forma tão melancólica para o selecionado brasileiro.
Uma Copa do Mundo é um evento que mexe muito com o emocional das pessoas e, na maioria das vezes, a coisa fica restrita aí. E pouco pensamos nas consequências que uma vitória ou derrota pode trazer para o nosso crescimento profissional ou pessoal.
É claro que o país ficou desolado com o resultado alcançado, mas cabe uma indagação. PORQUÊ????
Para mim ficou claro que faltou INTELIGÊNCIA.
INTELIGÊNCIA INTELECTUAL para a comissão técnica e os jogadores para não se atentarem que os países evoluíram sua maneira de jogar se tornando mais coletivo e se baseando em um conjunto bem montado, com as peças certas nos lugares certos, e bem treinado, com disposições táticas baseado na força do grupo. Enquanto isso no Brasil, ainda raciocinamos que o Brasil é um craque e mais dez. Seja o Neymar e mais 10, ou o Pelé e mais 10, ainda achamos que alguém sempre vai fazer o milagre na hora fatal e salvar a pátria.  Na fatídica derrota para a Alemanha por 7 x 1 ficou mais patente ainda que não havia INTELIÊNCIA INTELECTUAL dentro do campo para que algum jogador caísse, quando o placar chegou a 2 x 0, e tentasse acalmar o jogo enquanto alguém de fora, com inteligência, mudasse a forma de jogar do time. 
Nas empresas não é diferente. Elas buscam ter um craque, principalmente em suas áreas comerciais que, na hora "H", vai lá e arranca o grande pedido e salva o faturamento. E as coisas não são bem assim. Em uma economia competitiva, faz-se necessário que as empresas raciocinem como equipe, bem selecionada, bem treinada e bem comandada para que os resultados apareçam. É necessário que haja planejamento, conhecimento dos adversários, leia-se concorrentes, fortalecimento do atendimento, seja no pré ou no pós vendas. Não basta apenas ter uma monte de gente que saia para a rua para vender ou que, internamente, cuide da produção ou da qualidade. Por isso muitas empresas vivem na corda bamba lutando para não perder, enquanto o pensamento correto seria se preparando para ganhar.
Outra inteligência que faltou foi a INTELIGÊNCIA EMOCIONAL. No caso da seleção canarinho, ficou claro que uma equipe que chora quando se canta o hino, chora quando perde um penalti ou quando marca o gol que alguma coisa emocionalmente não estava bem. Ainda citando o mesmo jogo, algum jogador, ou mesmo a comissão técnica, poderia ter dado um jeito de parar o jogo ou buscar uma forma de se recompor e não deixar a vaca ir para o brejo de forma tão acelerada. O comando técnico dava visíveis sinais de perplexidade enquanto o time ia tomando um gol atrás do outro.
Não é diferente no mundo corporativo. Diante de uma crise, quer de mercado ou interna, é extremamente necessário que alguém pare o jogo e procure soluções para enfrentá-la. Mas o que se vê, na grande maioria das vezes, é o desespero tomando conta da estrutura e se promove uma verdadeira correria para mudar o placar, quando se precisa mesmo é mudar a atitude.

Este foi o motivo pelo qual dei o nome à minha empresa de INTELIGÊNCIA DE MARKETING. Porque a inteligência sempre vai ser o caminho mais acertado para se ganhar a Copa do Mercado.

06 março 2014

 

É O FIM DA PROSPECÇÃO???

Não é segredo para ninguém que a internet está modificando a vida de todos nós, principalmente a profissional. É com certa frequência que tenho encontrado com vendedores que se recusam a fazer prospecção à moda antiga, do tipo ligar para uma empresa, identificar o interlocutor e, a partir daí, vender o seu peixe. Argumentam eles, "ninguém mais recebe, pedem informações por email, por isso eu não pr
ospecto mais".
Na realidade eles não estão errados no argumento e sim na atitude. É óbvio se a abordagem de prospecção for padrão para todos os clientes, do tipo, "quero marcar uma reunião para apresentar nossa linha de produtos" você será mais uma em um milhão de ligações que o pretenso cliente receberá por dia oferecendo mais do mesmo, pois se é para apenas conhecer a linha, me manda uma apresentação por email.
Porém, se cada um dos profissionais de vendas desenvolver um discurso de aproximação que instigue a curiosidade do outro, vai aumentar consideravelmente a chance de ser recebido.
Uma das técnicas que utilizei durante anos para vender os serviços da Inteligência de Marketing, uma empresa de comunicação especializada em marketing industrial foi, ao invés de falar com os possíveis clientes para apresentar a agência ou  nosso portfólio, abordar diretamente oferecendo os serviços especializados de uma empresa, cujo principal executivo tem formação em engenharia e foi editor de uma revista técnica chamada Máquinas e Metais, ou seja, não é um ignorante de produtos, processos, aplicações e mercado. Este era um discurso diferenciado. Não funcionava sempre, mas aumentavam muito as chances de ter uma conversa com meu interlocutor porque ele entendia que, do lado de cá, havia conteúdo e não mais uma cantilena sobre portfólio.
Bem, diriam vocês, e daí??: Como então realizar esta proeza? Se for uma prospecção tradicional, daquelas de ligar para marcar reunião e tentar "vender" os benefícios de falar com você, estude os clientes antes. Veja o que eles fazem. Se possível estude o processo de fabricação deles e veja como seu produto ou serviço vai ajudar a melhorar o desempenho de sua fábrica. E aí crie um discurso de abordagem do tipo: "Estivemos estudando seu processo de fabricação e acreditamos que temos a oportunidade de lhe oferecer uma solução que vai lhe ajudar a economizar (melhorar a qualidade, diminuir o refugo, etc, etc, etc..) na sua linha e gostaríamos de marcar uma reunião para mostrá-la. Se o cliente pediu que você mande por email, das duas uma , ou não colou e você vai ter que buscar outra, ou o cara abordado não está envolvido com este problema e você vai ter que buscar uma nova porta de entrada.
Ainda dentro da hipótese de uma prospecção tradicional, faça-se a seguinte pergunta;
"Dê-me três razões porque o seu produto ou serviço é melhor do que o do concorrente???"
Esta é a pergunta chave, pois na cabeça do cliente ele só será tentado a ouvir seu discurso se você tiver algo melhor para oferecer. Mas, e se você não tiver estas razões??? Procure, sempre vai achar pelo menos uma que te sirva de tábua de salvação, mas, se não tiver mesmo, aí você terá um problema.
Por outro lado, se não se pode vencer, junte-se a eles e passe a fazer prospecção virtual. Um conhecido meu, que vende móveis para escritório, um produto com uma concorrência infernal, criou um blog onde ele passou a divulgar conteúdo sobre ergonomia no trabalho, decoração corporativa e outros assuntos relacionados com arquitetura funcional. A partir daí começou a disparar emails, para uma base de dados que ele montou, com "drops" dos assuntos publicados e link para acessá-los e passou a enviar sistematicamente. E a atualizar o blog também. No começo foi  um fiasco, mas ao longo do tempo as visitas começaram de forma tímida, mas foram crescendo, devagar e sempre, até que começaram a gerar  "leads" de pessoas que o chamaram para conversar para ver se havia algo ue poderia ser feito para resolver o problema deles.
De uma forma ou de outra, há hoje um enorme trabalho para fazer prospecção e ficar na velha fórmula de apresentar produtos ou portfólio é suicídio.
Isto é garantia de sucesso??? Não!!! Não existe nada que garanta isso, mas vai ajudar a criar conteúdo atrativo para capturar a atenção do interlocutor.

Como dizia Einstein: "Insanidade é tentar obter resultados diferentes fazendo sempre a mesma coisa."

18 dezembro 2013

 

Seu Preço está ALTO!!!!

Esta é, talvez, a frase mais temida que os profissionais de vendas, e toda a cúpula das empresas, principalmente daquelas em que eu já trabalhei. E ninguém sabe bem ao certo o motivo.
E fazem uma pressão desgraçada para que as equipes de vendas agreguem valor à venda (esta é a expressão mais utilizada hoje em dia), para que as margens não sejam sacrificadas e por aí vai. Acontece que existem muito mais coisas entre o céu e a terra do que imagina nossa vã filosofia. Uma delas é de que as vendas são remuneradas pela sua quantidade e não pela sua qualidade, daí, é mais fácil vender dando desconto do que agregando valor. Existem casos em que as equipes de vendas não estão preparadas (treinadas) para vender com este nível de requinte. E, muitos casos, as empresas não são competitivas mesmo.
 Uma vez, em uma empresa na qual fazia uma intervenção na área comercial, deparamos com a terrível estatística de que mais da metade dos negócios que perdíamos era por preço. Ao expor este fato para o diretor da empresa, este me respondeu que não havia como abaixar os custos pois ele usava um método bastante conhecido da indústria que é o de calcular o preço de vendas através de Markup, um índice aplicado sobre o custo de um produto ou serviço  para a formação do preço de venda (para quem não conhece, sugiro ler o artigo neste link http://www.industriahoje.com.br/o-que-e-markup-e-como-calcular-este-indice).
Ao perguntar qual o valor utilizado para o markup aplicado, este diretor desconversou por um período e, depois de muito eu insistir, ele respondeu que multiplicava seu custo por 13. Quando eu o questionei dizendo que, via de regra, as empresas multiplicam por 2,5 a 5 seu custo para obter um preço de venda que ofereça um lucro razoável ele me respondeu:

"Se é para ganhar tão pouco assim, prefiro fechar a companhia." E foi assim. Ele quebrou.

Há vários motivos pelos quais as empresas se tornam pouco competitivas no mercado de hoje e quero enumerar algumas delas:

1) NÃO CONHECEM SUA ESTRUTURA DE CUSTO - Hoje em dia as empresas estão como a salsicha do hot dog, espremidas por um lado pelo mercado que quer preços cada vez mais baixos e por fornecedores que, assim como eles, querem aumentar seus preços.  A verdade é que muitas empresas não sabem o quanto gasta para produzir um bem ou prestar um serviço. Formatam seu preço mais ou menos e, com isto, correm o risco de ficarem pouco competitivas e não sabem exatamente onde está o problema. Se é no custo da mão de obra, se é no custo de fabricação ou em outro lugar qualquer, como tem medo de mexer, continua com baixa competitividade. E perdendo mercado. E reclamando. Neste caso aconselho a buscar ajuda externa na forma de uma boa consultoria financeira para formatar corretamente os custos de sua empresa. Ou também de uma consultoria em processos.

2) VENDEM COMMODITIES - Uma das coisas mais complicadas que existem é tentar agregar valor a "produtos comoditizados" como, por exemplo, chapas de aço. Este produto é o mesmo seja comprado de A ou de B, e pequenas detalhes fazem a diferença, como um prazo de entrega imediato ou um frete gratuito. Mas, quando não há estes diferenciadores, não há bom atendimento no mundo que possa justificar uma diferença razoável de preço (Acima de 5%). Alguns empresários alegam que os concorrentes vendem mais baratos porque sonegam impostos. E aí, há uma prática simples. Ligue para a receita federal ou estadual e denuncie. Mas alguém quer fazer isto??? Eu nunca vi.

3) SÍNDROME DA "QUALIDADE" - Este, ao meu ver, é o caso mais complicado que já me deparei. A empresa fabrica um "mercedes" dentro de seu segmento de mercado e, claro, tem um preço de um "mercedes". Acontece que um "mercedes" não vende tanto quanto um fusquinha e aí o bicho pega. As equipes de vendas são espremidas para oferecer ao mercado que querem ou precisam comprar fusquinhas, seus "mercedes". E toca a agregar valor para poder vender. Não foi uma nem duas vezes que me deparei com este tipo de situação na qual sugeri que a empresa fizessem um estudo sobre a possibilidade de criar uma linha de "mercedes 1.0", desagregando "features" destes produtos para se aproximarem dos fusquinhas e, assim se tornarem mais atrativos aos olhos de quem precisa ou só pode comprar, fusquinhas. A reação é de recusa imediata, afinal como é que a nossa empresa, especializada em fabricar "mercedes" pode, agora, começar a fabricar fusquinhas. O que o mercado vai pensar???? Nada. Vai apenas agradecer e comprar.

Estes são apenas alguns casos de que me lembro e que, talvez possam ajudar na compreensão de um fato irreversível.


O fator preço chegou para ficar. É claro que sempre vai haver espaço para que fabrica produtos de alta qualidade continuar ganhando dinheiro. Mas não com grandes volumes de vendas.

12 novembro 2013

 
Gostaria de informar que a INTELIGÊNCIA DE MARKETING acaba de fechar acordo para disponibilizar disponibilizar cursos via internet, ao fechar acordo de operação com a Target Engenharia e Consultoria. Mais detalhes confira no link. www.inteligenciamkt.com.br.
Sidney Coldibelli
TÉCNICO NÃO GANHA JOGO

Recentemente li em um blog do cronista esportivo, e ex-jogador de futebol, Neto, uma cronica sobre um velho tema: O papel do Técnico no time de futebol. Faço esta reflexão porque considero que este profissional tem estreita relação com outros profissionais que atuam em outras áreas. São os Gerentes.
No futebol, cabe ao técnico, indicar jogadores para contratações, desenhar o esquema tático do time, montar a equipe técnica (preparador físico, preparador de goleiros, fisioterapeuta, nutricionista, etc.), treinar a equipe para que execute o programa tático preparado, observar o comportamento da equipe e de cada membro dela para identificar possíveis falhas de entrosamento e suas causas, entre outras inúmeras atividades.
Mas, existe uma que é, a meu ver, fundamental. A de conhecer os pontos fortes de cada um dos membros de sua equipe e saber explorá-los assim como tentar neutralizar, o máximo possível os pontos fracos de cada um. Isto quer dizer que, além de um profundo conhecedor do jogo e suas derivações, cabe ao técnico de futebol ser um profundo conhecedor de pessoas a ponto de tornar-se um grande líder exercendo um papel motivador dentro da equipe.
A frase que dá título a esta reflexão se mostra uma verdade incontestável, uma vez que não cabe ao técnico esta função e sim aos jogadores que estão disputando uma partida, O técnico pode, em determinadas situações interferir no resultado de uma equipe provocando uma alteração tática ou uma substituição que pode alterar os rumos das coisas. Mas esta ação não se repete constantemente. O que se vê é que as alterações promovidas durante a partida raramente surte o efeito desejado.
Mas se o papel do treinador não é o de ganhar o jogo, qual seria então??? O de ganhar campeonatos.
No caso de um Departamento de Vendas, por exemplo, cabe aos vendedores se empanharem para vencer as batalhas, ou  seja, o jogo, prospectando e desenvolvendo clientes, elaborando propostas e promovendo seu follow-up, negociando-as e conseguindo os pedidos (gols) necessários para que o dia a dia da empresa possa transcorrer da melhor forma possível. Ao Gerente cabe a função de levar a equipe a ganhar as batalhas e, ao final do campeonato (ano) as metas sejam cumpridas e a empresa atinja seus objetivos. Também compete ao Gerente de Vendas, assim com ao treinador, a papel político dentro da empresa, ou time, no sentido de conseguir sempre as melhores condições de trabalho para que seus subalternos possam desempenhar seu papel da melhor forma possível.
Mas o que se vê, em uma grande parte das empresas, é que o Gerente fica preocupado em marcar os gols. Acompanha e tenta fechar cada pedido e tenta mudar o resultado do jogo durante o jogo (negociação), ao invés de preparar a equipe no intervalo de cada jogo. Evita os assuntos relacionados à organização interna para não criar animosidades e busca as soluções mais rápidas para poder voltar a fazer aquilo ue gosta. Marcar gols.
Assim, cabe aos gestores, não apenas de vendas, como de outras áreas da empresa também, criar as condições ideais para que seus comandados possam, ao final do exercício, ter ganho a guerra, dando suporte para a que cada um ganhe as batalhas necessárias e acumule os pontos suficientes para que o título (as metas) sejam atingidas.
É claro que exitem muitos técnicos (Gerentes) que sabem marcar gols. Mas será que eles estão lá para isto???

17 junho 2013

 

FUTEBOL E ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL

Mesmo que não é fã de futebol deve estar ciente que estão sendo disputadas as semifinais da Copa de Campeões da Europa, o maior torneio de clubes do mundo e o mais competitivo. Para aqueles que não acompanham as partidas estão sendo disputadas na seguinte ordem:

Real Madrid X Borussia Dortmund
Barcelona X Bayern de Munique

Independente de quem venha a ganhar os jogos e o campeonato, o que quero chamar a atenção é sobre uma grande "coincidência" que está ocorrendo nestas partidas. Os times envolvidos são da Espanha e da Alemanha, que, "coincidentemente", são as duas seleções melhor rankeadas nos critérios da FIFA ocupando a primeira e a segunda colocações.
Esta "coincidência" a que estou me referindo reflete o pensamento dos clubes europeus que, de longe estão se tornando superiores e desbancando os tradicionais "Rei do Futebol" como sempre fomos considerados. E este pensamento passa, na minha análise, por uma profunda mudança na estrutura profissional de seus clubes.
Em primeiro lugar, o cliente (torcida) tem que estar satisfeito, não apenas em torcer para um time campeão, mas de poder assistir partidas de nível técnico acima da média. Com isso o torcedor lota os estádios com públicos que ultrapassam a casa dos 80.000 expectadores pagando ingressos que não são baratos (segundo eu soube o menor preço é de 70 Euros, ainda porque o pessoal resolver abaixar os preços por causa da crise na Europa), pois o público paga alto para poder ver estrelas e um espetáculo de alto nível.
Segundo, para que isto possa ser conseguido, há de se investir e talentos, quer seja criando-os, investindo nas categorias de base, ou comprando-os a peso de ouro. Haja vista o quanto se especula sobre a ida do Neymar para a Europa.
Em terceiro lugar, não adianta de nada conseguir talentos individuais se estes craques não podem ser combinados e transformados em uma equipe. Por isso, os clubes europeus de ponta tem convênios com universidades para a preparação e reclicagem de seus técnicos que, além de conhecerem futebol, devem ser bons também em gestão de pessoas.
Para finalizar, os diretores desses clubes devem, e eu digo devem porque não conheço, ser um tipo diferenciado de profissional, pois eles são menos estrelas de que seus jogadores e não vivem na mídia dando declarações e "causando" de alguma espécie.
A soma destes fatores leva ao sucesso. Quer seja como equipe, quer seja como país. No futebol.
Será que se pegarmos estes passos que descrevi acima e transplantarmos para as empresas e os governos a coisa funcionaria?
Se as empresas (e os governos) tivessem o foco de satisfazer as expectativas de seus clientes e investissem, ou desenvolvessem, talentos que pudessem fazer a diferença, desenvolvessem um modelo de gestão que desse prioridade a formação de equipes competitivas e tivessem diretores (ou presidentes) que agissem como verdadeiros maestros destas orquestras de sucesso, o que aconteceria com a economia do país:
E com o governo???
Mas, alguns dirão, as empresas já procuram fazer isto.
Procuram..... mas conseguem?????
É só procurar no PROCON e no RECLAME AQUI para ver o RANKING como anda.

04 agosto 2012

 
No meio dos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, podemos ver que, enquanto o mundo e, em especial os brasileiros, sonhaM com as medalhas de nossos atletas, uma multidão de pessoas estão engajadas nas disputas e muitas, que não tiveram a oportunidade de subir ao pódium, nos oferecem ótimas oportunidades para perceber como o ser humano pode superar limites e buscar resultados tampouco sonhados pela maioria dos mortais.

Olimpo era o nome que os antigos gregos davam ao lugar onde seus deuses moravam. E nada mais justo se encararmos os participantes deste evento como verdadeiros deuses, não importando o resultado que alcancem. Segundo o Wikipédia, os Jogos de Londres tem a estimativa de participação de 10.500 atletas. Parece muito, mas se considerarmos que a população mundial atingiu a cifra de 7 bilhões de pessoas, este número de atletas se torna praticamente insignificante.

Para uma análise mais precisa, estima-se, pelo próprio Wikipédia, que a população jovem é cerca de um bilhão de pessoas entre os 15 e 24 anos, idade em que se concentra a maioria dos atletas olímpicos. Assim, pouco mais de 0,001 % da população jovem do mundo atingiu índices que os permitiram estar presentes em Londres por alguns dias. Além dos fenômenos como Michael Phelps, que atingiu a marca, até agora de 20 medalhas olímpicas, há estórias menos gloriosas mas, nem por isso, menos dignas de habitantes deste Olimpo.

Na canoagem, a representante brasileira comemorava sua classificação para a próxima etapa e dava uma entrevista para uma rádio, quando foi informada pelo seu técnico que não havia se classificado como imaginava. Era de se esperar que nossa atleta se desesperasse e mudasse o tom da entrevista de uma alegria incontida para um inconformismo compreensível. Mas não. Ela manteve a alegria de ter participado e de poder estar presente entre todos aqueles campeões.

No Judô, nossa atleta foi desclassificada por aplicar um golpe tido como irregular. Foi ao desespero, mas depois, com calma, reconheceu que errou.

Uma mesatenista que tem uma deficiência física (não tem parte do antebraço), competia de dava uma canseira na sua adversária (tive a felicidade de ver parte deste embate) não sentindo, em nenhum momento, que sua deficiência poderia ser um empecilho para ela.

Na natação, Ruta Meilutyte, de apenas 15 anos, olha incrédula para o placar eletrônico do ginásio de esportes para ver que havia chegado em primeiro lugar nos 100 metros nado de peito.

Enquanto isso, no hipismo, o cavaleiro japonês, de 71 anos, isso mesmo, 71 anos, lamentava sua desclassificação e colocava em dúvida sua participação no Rio 2016, pois chegou a hora de aposentar seu cavalo.

Por tudo isto, e outras muitas estórias mais que eu não soube e que, fatalmente, existiram durante os jogos é que se pode dizer que, quem está lá são pessoas privilegiadas e que fazem parte de uma nata de pessoas que muito deve honrar a si, sua família, seus amigos e seus países. Não importando o quanto de medalhas conseguiram, se é que conseguiram.

Como diz a frase do para choques de caminhão, que, como muitas frases deste tipo, trazem em seu bojo muita filosofia,

DEUS NÃO ESCOLHE OS CAPACITADOS. CAPACITA OS ESCOLHIDOS




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