26 setembro 2006

 
SOMOS CAMPEÕES ... SEMPRE ...
Este artigo foi escrito imediatamente após a conquista do PENTACAMPEONATO MUNDIAL DE FUTEBOL e, por isso mesmo, ainda sob a forte emoção da conquista.

O grito que estava abafado na garganta desde 98, por fim saiu. O Brasil é Penta. Aliás, na minha opinião sempre foi. Sim porque todos os dias, milhões de Rivaldos, Ronaldinhos e Ronaldinhos Gaúchos, saem de suas casas para, com malícia, garra, determinação e talento, movimentar esta que é uma das 10 economias do mundo e o faz com competência.
Da mesma forma que nosso povo, nossos craques souberam vencer as adversidades, o pessimismo, a torcida contra e, a cada jogo que vencia, os defeitos iam desaparecendo e as críticas dando lugar aos elogios. A defesa, que antes era uma peneira, agora é o ponto alto da equipe. O "bichado" Ronalda Nazário, vira artilheiro e quase um deus. O Cafú, que antes não podia jogar porque não sabia cruzar, sobe irreverente ao pódium e ergue a taça. E o Rivaldo então, porque não joga na seleção o que ele joga no Barcelona ? Mas está prestes a virar o melhor da Copa.
É que o brasileiro é assim. Apaixonado pela bola. A Copa que iniciou timidamente, foi, a cada jogo, pintando as casas, as janelas e os automóveis de verde-amarelo.
Agora que ela acabou e o sonho do penta virou realidade, é hora de mantermos as bandeiras desfraldadas e o ânimo mais do que aceso, pois é este povo que pinta a cara, as ruas e o placar é que pinta as cores da economia do país. E não os sisudos senhores da economia.
E para mostrar como isto está correto, o Brasil é Penta campeão do mundo, apesar da CBF ser dirigida por Ricardo Teixeira. Continua sendo uma das maiores economias do mundo, apesar das empresas brasileiras não terem a coragem de se globalizar e conquistar troféus lá fora, como os Ronaldinhos fizeram.
Continua ser um grande país apesar de seus políticos, que se instalam no Congresso e legislam em causa própria.
Sobreviveu a Collor e outros tantos famigerados líderes que sempre atravancaram a grandeza da nação.
Ou seja, o Brasil é um grande país, apesar de suas "lideranças".
Ainda hoje ouvimos Brizolas, Quércias, Malufs e gente carcomida e antiga, se não de idade, pelo menos de idéias.
Mas a bola rola é no campo. E lá o brasileiro faz das tripas chuteiras para marcar seus gols diários e garantir o leite das crianças. Enquanto isto nas Associações de Classes, nos Sindicatos (patronais e de empregados), em Brasília e outras capitais, nas presidências e vice-presidências das empresas, na Igrejas, e em outros lugares, só existe gente trabalhando para atrapalhar. Para fazer com que o jogo vá para os pênaltis, pois assim se ganha mais dinheiro.
Mas sempre há de surgir um Rivaldo, um Ronaldo ou um Ronaldinho Gaúcho para mostrar que, quando a coisa é jogada com seriedade vale o que dizia a antiga canção:

"Com o brasileiro, não há quem possa."

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