07 novembro 2007

 

O ROBINHO QUE ME DESCULPE


Em 2006, depois de um jogo da seleção com o famigerado "quadrado mágico" onde o Robinho firulava e o Adriano fazia gols, não me contive e escrevi sobre isto.


Mas quando a gente vê o tal do Adriano jogar bola, a gente entende o que significa a palavra "matador". Pois este é o cara. Não tem mais, nem menos. Caiu no pé dele, em condições favoráveis, e o cara guarda.
Tá certo, tá certo. O Robinho é um craque, faz firula, também marca, mas não tem, o que a gente costuma chamar lá na academia de Aikido, de "Sangue nos Olhos".
Ou seja, a vontade de resolver.
A gente não vê o cara nas colunas sociais, ele não anda com modelos famosas, não está na mídia diariamente com fatores extra campo. Ele aparece porque joga, ou melhor, faz gols.
Agora faça um paralelo. Imagine uma equipe de vendas formada de Adrianos.
Gente, sua empresa ia encher de pedidos. Porque pessoas com este perfil, pelo menos me parece que ele tem, só se dão por satisfeitas quando vêm a missão cumprida. A bola na rede, o pedido na carteira, a reforma pronta, etc.
Não quero dizer, com isso, que as empresas não precisam de Robinhos, para dar show, criar situações, inventar moda, inovar. Mas precisam muito mais, na minha opinião de Adrianos, para marcar gols.
Agora o que se vê, muitas vezes, principalmente nos departamentos de vendas de muitas empresas, são Robinhos, dando shows, fazendo firulas, divertindo a galera, mas não marcando gols.
Portanto, urge que transformemos nossos Robinhos em Adrianos ou que, na impossibilidade da transformação, que eles sejam substituídos, uma vez que, diferentemente da seleção, um departamento de vendas não se dá ao luxo de ter um banco de reservas.

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