22 setembro 2015
O PROBLEMA DO GORDO.
Imagine um cidadão de meia idade, com saúde
e peso normais e que, por algum motivo, e aí não importa qual seja, começa a
levar uma vida desregrada, comendo e bebendo exageradamente, fumando demais,
dormindo pouco por causa das noitadas e assim por diante, sem se cuidar. É claro
que o corpo vai responder. O peso vai aumentar, seus níveis de glicose e
colesterol vão na mesma toada e ele começa a se debilitar, ainda que ele não se
aperceba, conscientemente, disso.
Os amigos mais chegados e familiares
começam a notar as diferenças no comportamento e no corpo da pessoa e começam a
alertá-lo sobre o eminente perigo desta sua nova vida. Mas ele, aparentemente
feliz neste novo estado, retruca que a vida é curta e temos que aproveitá-la,
que não se preocupem porque ele sabe o que está fazendo e todas as desculpas
esfarapadas que toda pessoa neste estado costuma arranjar para os outros e, o
que é pior, para si mesmo.
Mas um dia a casa cai. Ele tem um
piripaque, vai ao médico que constata, através de exames, que todo o quadro de
colesterol, glicose e outros bichos está terrivelmente alterado e, claro,
receita uma série de remédios para controlar estes fatores e também uma rigorosa
dieta e exercícios físicos regulares.
O cidadão, assustado, ingressa em uma
academia, toma todos os remédios, por mais amargos e caros que sejam, mas, como
todo gordo, não segue a dieta como recomendado alegando que, um chopinho só não
faz mal, ou um chocolatezinho inocente não vai fazer diferença, que noites em
baladas não são um problema, afinal ele precisa se divertir, e segue com sua
vida "normal".
O que acontece??? A coisa não melhora e,
como era de se esperar, pode piorar.
Este é o Brasil. Um país de meia idade, que
vinha com sua vidinha pacata e sua saúde controlada, quando, um presidente
desvairado cria o "espetáculo do crescimento" levando a população à uma orgia de
consumo alavancado pela luxúria dos preços e juros baixos
subsidiados.
Os amigos avisaram. Cuidado, isto é um
perigo. Mas não adiantou. E durante anos a farra continuou como se o país, e sua
população, pudesse aguentar isto. E agora, deu no que deu. Temos que tomar
remédios, fazer exercícios e, principalmente, fazer uma rigorosa
dieta.
Mas, o que faz "presidanta". Fornece o
remédio amargo e caro através de aumento de impostos, obriga o país ao
sacrifício de entrar em uma academia, mas, não faz o regime. Continua com a
gastança nos 39 ministérios, alimentando a máquina pública e principalmente um
congresso guloso e sem medidas.
Não entende que, apenas "remédios" amargos
e caros e esforços em "academias" não são o suficiente. Precisa do
regime.
SENÃO........